De umidade enfarado, escrevi um dia:
Longo agosto... setembro afinal, quando?
Chuvas hibernais... ah! tudo enfastia,
Tanto vento choroso... angustiando...
Mas, em longo bocejo, a nova aurora
Se espreguiça, estação outra anuncia.
Eis pregoeiro, o Sol esplende agora,
Tempo aziago... adeus monotonia...
Tímidos, os primeiros sinais surgem.
Nova estação. São novos, pois, albores
Do cíclico fluir vital, e fulgem
Os anseios por vida viridente,
Por fartura de frutos promissores
Ao viço do vergel reflorescente...
GAMA BELL.